Um novo regulamento de admissões à Universidade Eduardo Mondlane (UEM) está em elaboração, esperando-se que seja debatido e aprovado a breve trecho.
Pretende-se que o instrumento em forja permita a selecção dos melhores candidatos, sem no entanto comprometer os desígnios de equidade e justiça social, de acordo com o reitor deste estabelecimento de ensino superior.
Falando há dias em Maputo, Orlando Quilambo apontou outras perspectivas, como é o caso da expansão do acesso aos cursos à distância sem comprometer a qualidade e paridade com o regime presencial.
Ainda no quadro da revisão de instrumentos normativos, a instituição espera concluir a actualização do quadro curricular para a graduação, que deverá assegurar o alinhamento com a actual visão e missão, qualidade e relevância dos cursos oferecidos.
Está igualmente em revisão o regulamento de cursos de pós-graduação, visando garantir, entre outros aspectos, a sua relevância e materializar o preceito de ensino alicerçado na investigação.
Numa altura em que dos 39.391 estudantes matriculados no ano passado, apenas 9.7 por cento é que estava a frequentar aulas de mestrado e doutoramento, a UEM perspectiva a introdução de mais cursos nestes níveis e potenciar os existentes para aumentar a cifra e a respectiva taxa de graduação.
Quilambo garantiu que a mais antiga universidade do país não se distancia dos estudantes com necessidades educativas especiais, pelo que vai continuar a melhorar as condições de acesso e apoio académico a estes.
Na mesma ocasião, o reitor da UEM revelou que a redução que se regista no financiamento, derivada da conjuntura económica nacional e do fim de programas de cooperação internacional afecta o ritmo da investigação, extensão e inovação científica.
Folha de Maputo