Analistas debatem a justiça do país
Alguns analistas dizem que, tendo em conta a forma estranha como foi concedida a liberdade condicional a Satar, por alegado bom comportamento, a justiça moçambicana tem agora a oportunidade de se credibilizar junto da opinião pública, trazendo-o de volta ao país, para que possa cumprir o resto da pena na prisão.
Nini Satar chega a Moçambique esta semana
Nini Satar saiu em liberdade condicional, em Setembro de 2014,depois de ter cumprido mais de 12 anos da pena a que havia sido condenado porque, de acordo com a decisão do juiz Adérito Malhope, Nini tinha bom comportamento na cadeia.
A decisão de Malhope tem sido alvo de duras críticas por ter ordenado a soltura de um indivíduo que causou graves problemas à sociedade.
Mas para Fernando Gonçalves, editor do Savana, jornal que chegou a ser processado por Nini Satar, mesmo estando fora de Moçambique, as críticas não devem ser dirigidas apenas àquele juiz, mas ao sistema da justiça no seu todo.
Nini Satar pode estar a ser investigado na África do Sul
Nini processou o Savana por o jornal ter denunciado os seus crimes.
Gonçalves destacou que “Nini controlava o sistema, mesmo estando fora do país, e isto revela a podridão profunda que enferma o nosso sistema, porque não havia bom comportamento que justificasse a sua liberdade condicional”.
VOA