Dhlakama nasceu e viveu por uma causa: democracia! Amado ou odiado, louvado ou vilipendiado, herói ou vilão, o certo é que a liberdade que exercermos hoje

A morte de Dhlakama pode enterrar a Frelimo

Dhlakama nasceu e viveu por uma causa: democracia! Amado ou odiado, louvado ou vilipendiado, herói ou vilão, o certo é que a liberdade que exercermos hoje, todos nós, é dele que devemos. DHL (Dhlakama Homem de Luta) Lutou e morreu em “combate”, isso mesmo, leu muito bem meu caro leitor, em COM-BA-TE!

O facto é que lá na serra da Gorongosa, onde lutou e morreu, DHL não estava de férias, muito menos a praticar alpinismos, estava sim lutando para democratizar o País, trazer o poder ao povo por via da descentralização, cujos intentos, havendo vontade, integridade e comprometimento político, lograremos, visto que o PR voltou a frisar seu comprometimento no processo.

Infelizmente o líder não viveu o suficiente para viver o que por toda vida acreditou e lutou.

 A sua morte abre espaço para muitos debates e opiniões, é por essa mesma razão que eu a dou a minha.

No entanto, a minha opinião é que a sua morte poderá enterrar a Frelimo, o seu adversário “político”. Como? Eu explico.

Todos sabemos porquê DHL se encontrava na serra da Gorongosa, como sabemos das vezes que este sofreu ciladas e emboscadas que não tiveram sucesso, ou seja, faltou criatividade nos seus algozes, de pensar que, em vez de endividar o país comprando armamento de alto calibre, bastava produzir-se mais açúcar, visto que o líder da Renamo morreu de uma crise diabética, como sabemos para esta doença basta açúcar a mais.

 Bom, voltemos ao cerne dessa minha singela opinião, meus caros leitores, depois da morte do líder, pelas opiniões que oiço e as notícias que me chegam, tudo indica que os pássaros irão se unir para juntos voarem rumo a expatriação da freli no poder, alguns dirão que já houve uma coligação e que desta não surtiu efeitos, pois, mas desta vez se for a acontecer a tal união, terá o povo do seu lado.

Governo “dorminhoco” Sim!, o povo estará ao lado da provável coligação. Digo isso porque, nos tempos da União Eleitoral o país não estava mergulhado numa crise sem precedentes, naquele tempo as pessoas ainda não entendiam as ideias muito menos os ideais do líder da Renamo, naquele tempo as TIC (facebooks e whatsaaps) estavam muito aquém, naquele tempo o nível de escolaridade dos moçambicanos era muito fraco, ou seja eu poderia levantar vários factores que a olhos actuais piscam para favorecimento da união que poderá surgir da Renamo com os outros partidos da oposição. Meus caros, a ser assim abrirse-á uma cova para enterrar a Frelimo, aliás já tivemos uma antecâmera nas últimas eleições intercalares em Nampula.

A ser assim a morte do líder do maior partido na oposição será vingada, ou seja, homenageada da melhor forma: colocando a oposição no poder.

 Quanto ao partido no poder, a Frelimo enquanto partido com o poder, eu aconselho a não se preocupar com a união da oposição ou a falta dela, mas sim com os problemas que apoquentam o povo.

 Se a Frelimo conseguir resolver, junto com a nova liderança da Renamo, a questão da paz definitiva e, o mais importante, resolver a questão da crise económica provocada de forma deliberada e abusiva por eles mesmo e, consequentemente, isso fazer eco na mesa, nas estradas, nos hospitais, nas escolas dos moçambicanos, aí sim a freli terá uma palavra a dizer nos pleitos eleitores que se avizinham, ao contrário disso estará a cavar a própria sepultura. Mais não disse.

De JAPONE ARIJUANE

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