Alguns recenseadores recrutados pelo Secretariado Técnico da Administração Eleitoral na Zambézia(STAE), mostram dificuldades serias no manuseamento dos famosos mobiles, ou seja, os computadores que servem para registar os cidadãos.
Prova disso, logo no primeiro dia do recenseamento, os brigadistas afectos ao Posto de Recenseamento da Escola Primária de Quelimane, falharam dados do governador da Zambézia, Abdul Razak, que se recenseou naquele posto. Quando se pensava que fosse apenas uma situação por ultrapassar, uma semana depois do arranque, os recenseadores estão longe de manusearem correctamente o equipamento.
Aliás, o Diário da Zambézia testemunhou no Posto de Recenseamento do Instituto Industrial, a demora que um potencial eleitor leva para ser inscrito. Em média, conforme testemunhamos, o cidadão leva 45 minutos, uma situação que faz com que as pessoas fiquem por muito tempo na fila. Porém, esta situação de recenseadores com pouco domínio de informática pode trazer questionamentos, visto que o requisito primário definido pelo STAE no acto da contratação destes elementos foi o conhecimento de informática, ou seja, o uso de computadores, mas no terreno, parece que as pessoas contratadas, nunca tiveram acesso ao computador.
Fonte:DZ