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Já estão em liberdade dois cidadãos suspeitos no assassinato de Amurane

Estão em liberdade, desde a tarde de ontem, os dois cidadãos que durante cerca de cinco dias foram encarcerados pela Policia da República de Moçambique em Nampula por suspeitas do seu envolvimento no assassinato do Presidente do Conselho Municipal da Cidade, Mahamudo Amurane, no passado dia 4 de Outubro corrente.

Fontes dos familiares disseram ao nosso jornal que a polícia alegou que estava a proteger os cidadãos em causa, pessoas que estiveram com o presidente na altura da ocorrência, pois, segundo ainda a versão policial, havia receio que eles pudessem sofrer alguma pressão da população enfurecida.

No entanto, as nossas fontes questionam a razão de terem permanecido durante cinco dias dentro das celas e sem contacto com os familiares se, de facto, a policia apenas os queria prote­ger. Sem querer entrar em deta­lhes, a família recomendou à nossa reportagem a falar com advogados, mas estes mostra­ram-se indisponíveis, alegando que o processo ainda se encon­tra numa fase delicada.

O nosso jornal tentou, sem sucesso, confirmar a situação das outras pessoas suposta­mente detidas. Aliás, na se­gunda-feira, o porta-voz da PRM não confirmou e nem desmentiu a notícia segundo a qual mais de dez pessoas encontram-se detidas em co­nexão com o homicídio.

Lembre-se que as duas dessas pessoas são as que se encontravam juntas ao presidente do município na altura do assassinato, sendo um deles um vereador, Saíde Ali, que era o braço direito de Amurane, e o outro, um empreiteiro da Ilha de Moçambi­que, Zainal Daudo, que estava a realizar obras de construção de um restaurante, num piso superior da residência do edil.

WF

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