Os produtos alimentares destinados a cerca de 100 crianças órfãs da tragédia de Chitima, que abalou a região em 2015, na província de Tete, estão a ser, supostamente, desviados o que coloca, cada vez mais, estes menores numa situação de vulnerabilidade.
A denúncia é feita pelos familiares das crianças que perderam os seus pais na sequência do consumo de uma bebida de fabrico tradicional envenenada, que matou mais de 75 pessoas.
Na sequência do incidente o governo decidiu, há dois anos, que estas crianças órfãs vão beneficiar de ajuda alimentar, através do programa de Apoio Social Directo, e foi estabelecido uma cesta básica mensal em produtos avaliados em dois mil meticais.
Porém, ultimamente, parentes e outros cidadãos residentes em Chitima queixam-se de que os produtos não chegam na totalidade aos menores.
Aliás, alguns beneficiários disseram à Rádio Moçambique que a comida é pouca e há dias que não têm nenhuma refeição.
[Jornal notícias]