Na segunda-feira, o MDM, representado pelo deputado Geraldo Carvalho, juntou uma tonelada e meia de produtos diversos, incluindo farinha, peixe e óleo, para ajudar as famílias afectadas pela tragédia, mas não foi permitida a distribuição.
Um grupo de “líderes comunitários” impediu o MDM de proceder à distribuição dos produtos. Geraldo Carvalho contou, por telefone, que os “líderes comunitários” disseram que não foram informados da presença do MDM para fazer a distribuição dos referidos produtos naquele local. “Exigiram-nos credenciais ou outro documento que autorize a nossa presença e a distribuição de alimentos”, disse Geraldo Carvalho, acrescentando que, segundo declarações dos “líderes”, os produtos deviam ter sido deixados nas instalações do Governo de Tete.
Geraldo Carvalho diz que os “líderes” foram instrumentalizados pelo Governo, visto que quem ia prestar apoio é um partido da oposição. Para fundamentar a sua tese de instrumentalização, o deputado contou ao nosso jornal que, quando os elementos que levavam a ajuda abandonaram o local, um grupo de cidadãos, incluindo alguns afectados, pediram que o MDM deixasse os produtos, porque não tinham o que comer. Ainda para fundamentar a tese da instrumentalização, Geraldo Carvalho contou que a OJM, braço juvenil da Frelimo, distribuiu no domingo, 20 de Novembro, produtos diversos às famílias afectadas, mas não lhe foi exigido qualquer tipo de documento.
(canalmoz)