CTA está chamando os moçambicanos de “Analfabetos” , caso: “Agostinho Vuma”

A Confederação das Associações Económicas (CTA) lamenta o erro na percepção da proposta recentemente avançada sobre o congelamento tanto do 13/o salário da classe trabalhadora CTA

O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), aponta como uma das  medidas de austeridade e contenção da despesa pública, a ser levado a cabo pelo governo, o congelamento dos aumentos salariais em 2018 e suspensão  do décimo terceiro.

A Confederação das Associações Económicas (CTA) lamenta o erro na percepção da proposta recentemente avançada sobre o congelamento tanto do 13/o salário da classe trabalhadora quanto das promoções e progressões nas carreiras profissionais, no ano 2018.

A reacção aconteceu em conferência de imprensa ontem na sede da agremiação empresarial, em Maputo, onde se anunciou a abdicação unilateral da fatia orçamental na ordem de 7.5 milhões de meticais (125 mil dólares americanos), no âmbito do contrato-programa, celebrado entre as partes.

A mesma surge em resposta a recente onda de contestação e agitação em vários segmentos da sociedade civil, após o anúncio pelo presidente da CTA, Agostinho Vuma, do que chamou medidas destinadas a evitar o colapso económico.

Eduardo Sengo, director na agremiação empresarial, disse haver um forte interesse da CTA na forma como é feito o ajustamento à economia, porque qualquer risco fiscal que ocorrer vai afectar as empresas e, a semelhança do que aconteceu com as dívidas ocultas, o país está em face de outra ameaça devido a situação de endividamento interno.

A CTA não decide nada sobre o que o governo vai ou deve fazer, apenas propõe as suas opiniões como tem vindo a fazer, disse Sengo, apontando que a recente proposta, alvo de forte contestação, faz parte de um leque de medidas cujo cumprimento não é obrigatório, mas apenas entre as opções a tomar.

O governo pode, segundo a fonte, decidir pelo congelamento da compra de bens e serviços de alto valor, para evitar o crescimento da despesa no país.

O director questionou o facto de nunca ninguém provocar um aceso debate sobre as isenções fiscais de 30 anos dadas, pelo governo, as multinacionais petrolíferas ENI e Anadarko, que no caso de contribuírem devidamente ajudariam na rápida recuperação económica do país.

Fonte: AIM

Author: Redacção

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