Senadores votam a destituição da presidente brasileira, com 61 votos a favor e 20 contra mas pode continuar a exercer funções em cargos públicos.
Os membro do Senado brasileiro votaram a destituição de Dilma Rousseff, no processo de impeachment que teve início em maio. A presidente brasileira vai assim abandonar funções, com os senadores a considerar que a presidente brasileira cometeu um crime de responsabilidade fiscal, com 61 votos a favor e 20 contra.
A acusação prende-se com decretos que geraram gastos sem a aprovação do Congresso Nacional brasileiro. Consistia em atraso de pagamentos ao Banco do Brasil por subsídios agrícolas referentes ao Plano Safra. A decisão de impeachment foi tomada na primeira votação do julgamento final, ao fim de seis dias de julgamento e sete votações.
Foram realizadas duas votações: a primeira se Dilma devia ser afastada da presidência do Brasil. E a segunda se deve ficar inelegível durante oito anos a partir de 2019, o que significa que não pode exercer qualquer função pública.
Esta decisão não foi aprovada pelo Senado. Michel Temer deve ser empossado presidente da República ainda hoje, em sessão do Congresso Nacional. Já Dilma tem 30 dias para sair da residência oficial da Presidência. Dilma argumentou sempre que não cometeu qualquer ilegalidade e que não houve dolo ou má-fé, deixando acusações de “golpe de estado” e “vingança”.
(atualizada às 18h20 com segunda votação)
Fonte: dinheirovivo