Ao explicar-se esta quarta-feira a imprensa sobre os contornos que ditaram a sua exclusão da corrida eleitoral de Outubro próximo, Samora Machel Júnior, disse ter aprendido durante este percursos que as eleições internas na Frelimo são prática amarga com métodos baseados na arrogância, insolência e incompetências de pessoas que não representam a verdadeira essência de um partido.
“Preparei-me para dentro do meu partido concorrer as eleições internas, mas durante o contacto com as bases aprendi que por vezes esta prática pode ser amarga porque nem sempre se ouve o que se quer ouvir” disse Samora Machel para depois frisar que o povo denuncia métodos de trabalho que são por vezes baseados na arrogância, insolência e incompetência de pessoas que não representam a verdadeira essência de um partido.
Samora avança que só de forma aberta se pode servir o povo, com humildade, decência, honestidade, responsabilidade, respeito e transparência na solução dos problemas das comunidades e dando sempre a cara, aspectos que a sua governação municipal propunha-se a restaurar.
“Estes valores são a fundação de qualquer obra que se queira fazer, sem eles qualquer edifício cai por mais competência e recursos que ponha na hora” concluiu Samora Machel.
Elísio Muchanga/Magazine Independente