O grupo Privinvest submeteu ao Tribunal Comercial de Londres, um recurso, solicitando a suspensão da execução do pagamento de 2,2 mil milhões de dólares, cerca de 126,4 mil milhões de meticais a Moçambique, no âmbito das dívidas ocultas.
Segundo avançou o advogado da empresa, Duncan Matthews, a firma não tem fundos suficientes para pagar a quantia determinada pelo Tribunal e, consequentemente, pode vir a declarar insolvência, caso a suspensão não avance. Duncan Matthews afirmou que a República de Moçambique não revelou os documentos importantes durante o processo, limitando, assim, que se chegasse à verdade material dos factos alegados.
Entretanto, para o Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO), através da sua Directora, Benilde Nhalivilo, que falava à DW, disse que “não nos surpreende, uma vez que na altura que Moçambique ganhou a causa, já colocamos muito essa possibilidade de eles recorrerem.” Nhalevilo entende que a justificação da empresa de recorrer à insolvência é falsa, uma vez que se trata de uma grande empresa, mas terão “que provar com evidências, de facto, que eles não têm recursos.”
No entanto, em Julho, o juiz Robin Knowles decidiu que Moçambique tinha o direito de receber cerca de 825 milhões de USD correspondente a 52,14 mil milhões de meticais, assim como, deve ser compensado em cerca de 1,5 mil milhões de dólares, cerca de 94,8 mil milhões de meticais, que deve aos bancos e obrigacionistas, mas viria a ser descontado em cerca de 421 milhões de dólares (26,61 mil milhões de meticais) em activos recuperados.
Portanto, após a decisão do Tribunal de Londres, a Privinvest emitiu uma nota de imprensa, onde dizia que a decisão do Tribunal era trágica e que após o fim do mandato do Presidente Filipe Nyusi iria submeter uma queixa contra ele. Em relação às famigeradas dívidas ocultas, em Nova Iorque, Estados Unidos da América (EUA).
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