Governo e Renamo avança com o processo de desarmamento para Manica

Governo e Renamo avança com o processo de desarmamento para Manica

O Governo de Filipe Nyusi e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) lançaram hoje o processo de desarmamento, desmobilização e reintegração (DDR) do braço armado do principal partido de oposição na província de Manica, no âmbito do Acordo de Paz de 2019.

O acordo de paz em Moçambique foi assinado em agosto de 2019 pelo chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, e pelo presidente da Renamo, Ossufo Momade, prevendo, entre outros aspetos, o Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) do braço armado da Renamo.

Desde o seu arranque, o processo foi sempre conduzido na província de Sofala e esta é a primeira vez que abrange membros da antiga guerrilha da Renamo em Manica, também no centro de Moçambique.

Governo e Renamo avança com o processo de desarmamento para Manica

Nesta fase, a ambição das duas partes é atingir 782 guerrilheiros dos mais de 5.000 que se espera que abandonem as armas até ao fim do processo.

O secretário-geral da Renamo apelou novamente à adesão maciça ao processo, destacando a paz como condição para o desenvolvimento do país.

“Em qualquer situação de incompreensão, você deve encontrar outras formas de resolver os problemas, já que está demonstrado que as armas só trazem azar”, frisou André Magibire.

Também o secretário de Estado em Manica, Edson Macuacua, destacou a importância do processo para o desenvolvimento de Moçambique, enaltecendo o esforço do chefe de Estado moçambicano.

Apesar de progressos registados, nomeadamente a assinatura do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional em agosto de 2019, um grupo de dissidentes, a autoproclamada Junta Militar da Renamo, tem feito ataques armados no centro de Moçambique, incursões que já provocaram a morte de 30 pessoas e vários feridos.

Fonte: www.noticiasaominuto.com

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