O Presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, anunciou esta terça-feira o recolher obrigatório noturno e manteve a proibição de aglomerações em público com fins sociais, religiosos ou políticos, com o objectivo de combater a propagação da COVID-19. As medidas entram em vigor a partir desta quarta-feira e irão persistir “até que a situação melhore”.
“As nossas forças de segurança vão encarregar-se de fazer cumprir o recolher obrigatório imposto ao anoitecer e que dura até ao amanhecer”, destacou o Chefe do Estado do Zimbabwe.
“A concentração de pessoas em espaço público com fins sociais, religiosos ou políticos continua proibida”, realçou Emmerson Mnangagwa.
Dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde daquele país indicam que o número de casos positivos ascende aos 1.713, registando-se 26 mortos e mais de 600 infeções foram todas registadas durante a última semana.
Para a oposição, citada pela agência Efe, estas imposições procuram também evitar manifestações antigovernamentais, isto é, evitar que se realize, no dia 31 de Julho, uma manifestação anticorrupção que exige a saída de Emmerson Mnangagwa do poder.