A Procuradoria-Geral da República assegura que há provas em processos-crime instaurados pela PGR para Jean Boustani ser julgado em Moçambique, apesar do Tribunal de Brooklyn em Nova Iorque ter absolvido o libanês considerado cérebro das dívidas não declaradas contraídas pelo antigo governo moçambicano em nome das empresas PROINDICOS, MAM e EMATUM.
O Ministério público sustenta que Jean Bustani em Moçambique é acusado de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
A acusação da PGR torna-se forte pelo facto do libanês ter confessado em tribunal em Nova Iorque que subornou alguns altos quadros do estado e membros do antigo governo.
Segundo a TVM, citando uma fonte da administração da justiça em Moçambique, o negociador Jean Bustani teria demonstrado em tribunal de nova Iorque mecanismos fraudulentos para lesar o estado moçambicano.
A PGR reitera que os Estados Unidos da América não têm jurisdição para julgar o caso da divida soberana de Moçambique estimada em mais de dois biliões de dólares.
A PGR refere que a extradição de Manuel Chang para Moçambique é determinante para o esclarecimento do caso das dívidas ilegais por se tratar de uma peça fundamental.
O Ministério Público moçambicano diz ter submetido um recurso ao Tribunal Constitucional da África do Sul reivindicando a extradição de Chang para Moçambique.
(RM-TVM)