A assinatura aposta no documento que serviu de base para o pedido de renúncia do mandato do ex-deputado Manuel Chang, pode ter sido forjada

Assinatura de pedido de renúncia de Manuel Chang pode ter sido forjada

A assinatura aposta no documento que serviu de base para o pedido de renúncia do mandato do ex-deputado Manuel Chang, pode ter sido forjada, disse à “Carta” uma fonte próxima da Comissão Permanente da Assembleia da República, que pediu anonimato. No passado dia 19 de Julho, um documento com pedido de renúncia do deputado deu entrada na Assembleia da República em Maputo, alegadamente da autoria de Chang.

Mas a assinatura constante no documento difere substancialmente da assinatura que Manuel Chang normalmente usava como Ministro das Finanças. A primeira é mais extensa, tem espaços e alguns contornos das letras trocados. Um dado curioso é que esta “assinatura” foi reconhecida presencialmente na África do Sul pelo Cônsul de Moçambique em Joanesburgo, mas o nome desse Cônsul não é legível.

E, mais estranho ainda, no mesmo dia 19 de Julho, Manuel Chang escreveu, na prisão, o documento de pedido de renúncia ao mandato de deputado, o mesmo foi reconhecido presencialmente na África do Sul e ainda foi a tempo de dar entrada no Gabinete da Presidente da AR, Verónica Macamo, que “autorizou” a renúncia.

Uma fonte comentou que seria do interesse público a realização de um exame grafotécnico” para se aferir da autenticidade da assinatura de Chang e submeter-se essa informação ao Tribunal Supremo de Gauteng, que está a reavaliar o processo de extradição de Manuel Chang.

Fonte:  Carta de Moçambique

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