De vergonha em vergonha. De desaire em desaire. Ontem, os Mambas foram afastados precocemente do torneio regional da Cosafa, ao empatarem a zero com Seychelles. A passeata a Durban chegou ao fim. E, diga-se, os Mambas são o exemplo a não seguir, porquanto sequer conseguem vencer equipas de segunda linha e dignificar a multicolor bandeira nacional
Devolvam-nos os Mambas. Devolvam-nos os Mambas. Devolvam-nos os Mambas, imediatamente. Bateram fundo. Não ganham a ninguém. Até o adversário mais fraquito do grupo “B” da Cosafa, Seychelles, não conseguem vencer. Mais fraco, sim, até porque reza a história que os Mambas levam vantagem no confronto com ilhéus. Em dois jogos na Cosafa, frente às Seychelles, os Mambas alcançaram duas vitórias, marcaram quatro golos e sofreram apenas um, enquanto para a qualificação ao CHAN os dois países já se encontraram por duas ocasiões (quatro jogos).
Na corrida para o CHAN-2014, os “Mambas” ganharam, em 2012, por 2-1 em Victória e golearam em Maputo por 4-0. Já para o CHAN-2016, Moçambique ganhou, em 2015, por 5-1 na Beira e 4-0 fora, havendo ainda a registar uma vitória por 2-1, num amigável. Nem isso Abel Xavier e seus pupilos souberam manter. Pararam o Moçambola sob o pretexto de interesses da Nação, mas somente nos envergonharam com uma equipa principal que obteve resultados medíocres com adversários de segunda linha.
À entrada para esta jornada, os Mambas, que não picam ninguém, ocupavam a última posição do grupo, sem qualquer ponto, o mesmo que sucedia com o seu adversário de ontem que perdera com o Malawi, por 3-0. As duas equipas partiam para este embate sem nenhum ponto.
A situação de Moçambique, no que a sua continuidade ou não no torneio dizia respeito, não era animadora. À semelhança do que aconteceu na campanha de qualificação ao CAN-2019, apesar de Moçambique não ter ganho o último jogo contra a Guiné-Bissau, o certo é que falhou a qualificação devido ao confronto directo com a Namíbia.
O mesmo cenário aplicou-se na Cosafa, ainda que Moçambique ganhasse o jogo de ontem. Isto é: se vencesse as Seychelles, que até então era tido como o adversário mais fácil do grupo e o Malawi, certo é que os Mambas continuariam em desvantagem no confronto directo com os namibianos.
As possibilidades de Moçambique continuar na prova eram nulas, considerando que estreou com uma derrota por 2-1, diante da Namíbia. Os treinados de Abel Xavier voltam a jogar, nesta quinta-feira, às 17:30, no King Zwelithini, no cumprimento do calendário.
Importa referir que as seleções eliminadas dos quartos-de-final terão ainda oportunidade de disputar mais jogos para o alinhamento da classificação final.
O País