No Dia Internacional de Luta contra o Uso e Tráfico de drogas, alguns cidadãos moçambicanos defendem a legalização "suruma" (cannábis)

Vozes começam a defender a legalização da “suruma” em Moçambique

Defensores apontam benefícios da marijuana para a saúde

No Dia Internacional de Luta contra o Uso e Tráfico de drogas, alguns cidadãos moçambicanos defendem a legalização “suruma” (cannábis), por alegados benefícios que tem para a saúde humana.

O Ministério da Saúde não tem a prevalência do consumo de drogas da população, sendo que os dados existentes são dos pacientes que procuram tratamento.

O facto é que nos últimos tempos, os números têm estado a subir, uma vez que em 2017 houve 10.120 pacientes com problemas mentais, devido ao uso de drogas, representando um aumento relativamente aos anos anteriores, em que os números variavam entre seis mil e sete mil pacientes.

Entre as drogas mais consumidas figura a suruma, que para Gilberto Cha Chai devia ser legalizada, “porque no campo, por exemplo, as pessoas consomem suruma para poderem ter mais força para trabalhar”.

O Governo não diz sim nem não à legalização da droga, afirmando apenas que para se chegar a isso é preciso que o país esteja preparado.

Refira-se que Moçambique não tem serviços específicos de reabilitação de tóxico-dependentes, mas as autoridades sanitárias dizem que prestam algum apoio a este grupo quando recorre ao Serviço Nacional de Saúde.

VOA

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