De acordo com o Chefe de Estado, citado pela RM, na sua página na internet, trata-se de acções que tendem a minar e atrasar os planos de desenvolvimento e minam os esforços para a busca da paz efectiva em Moçambique.
“Agora há uma outra guerra que inconscientemente ou conscientemente algumas pessoas estão a mover”, disse Nyusi, durante um comício popular em Chitima, sede do distrito de Cahora Bassa, província de Tete.
“Precisamos chamar a atenção imediatamente, porque há quem pensa que guerra é aquela que a Renamo está a disparar contra a população ou o governo, ou o governo contra pessoas da Renamo. Isso está a deixar de ser guerra, porque há uma outra que está a ser movida por outras pessoas, se calhar muito mais perigosa”, disse .
Mais adiante, Filipe Nyusi deixou alguns detalhes sobre o modo de actuação dos grupos em causa.
“São pessoas que passam de casa em casa a incitar a confusão, a desorganização, a proibir pessoas de irem à machamba; esses estão a mover uma guerra e é muito perigosa. Normalmente são pessoas que não trabalham”, detalhou.
Filipe Nyusi disse que as autoridade estão a trabalhar para identificar os integrantes dos grupos em causa.
Mas até lá, apelou a vigilância da população.
“Nós vamos identificar esse grupo que está a criar essa nova guerra. O povo moçambicano tem que estar mais vigilante porque é uma nova guerra e é muito perigosa”, declarou o Presidente da República, Filipe Nyusi.
A visita de trabalho à província de Tete terminou no último sábado, com uma avaliação positiva das constatações no terreno.
Filipe Nyusi destacou a produção agrícola que segundo números apresentados, as metas da produção de alimentos está a registar níveis acima das previsões, o que deixa boas perspectivas para o suprimento das necessidades locais e excedentes para a comercialização para outras províncias do país.
Apesar destes indicativos, o Chefe de Estado exortou para que o esforço seja redobrado, de modo a que alcançar níveis ainda maiores, porque segundo disse “está visto que é possível”.
Depois de Tete, Filipe Nyusi vai escalar a província de Inhambane, como próximo ponto da sua visita de trabalho.
O País