A capital de moçambicana tem quantidades suficientes de alimentos para festas de Natal e fim do ano, constatou hoje o vice-ministro da Indústria e Comércio, Ragendra de Sousa, após visitar alguns locais de venda de produtos essenciais.
Na agenda do vice-ministro da Indústria e Comércio, que se fazia acompanhar por alguns membros seniores do seu ministério, estava também a necessidade de testar a ligação entre a produção nacional e o consumo nas “grandes superfícies”, isto é, supermercados, hotéis, restaurantes, entre outras unidades.
Após interagir com os vendedores do Mercado Grossista do Zimpeto; visitar a INALCA, uma cadeia de armazéns frigoríficos que conservam peixe, frango e outros produtos congelados; e os Supermercados Shoprite e Premier Group Mica, Ragendra de Sousa não tinha qualquer dúvida de que os comerciantes estavam preparados para responder à procura por produtos em Dezembro, durante a quadra-festiva.
“Estamos com confiança de que o mercado para Dezembro está garantido. O stock está garantido. Também já estamos a ver que o efeito da competição está a trazer os preços a níveis razoáveis”, disse de Sousa.
Assim, “o Estado não vai tolerar qualquer mexida de preços e de stock de forma não económica. Aqui a palavra “não económica” quer dizer que nós não vamos permitir acumulação de stock (quantidades) através da retirada de produtos no mercado para aumentar o preço”, avisou o responsável, prometendo que o executivo está pronto, a todos os níveis, para estar ao lado dos empresários e das “grandes superfícies” para reduzir custos de transporte, das alfândegas e, no conjunto, o próprio custo de transacções.
Para fazer face ao défice de cerca de cinco mil toneladas de frango, anunciado semana passada, o vice-ministro da Indústria e Comércio assegurou que foram criadas condições para a facilitação de importações, o que permite vincar que não há espaço para especulação de preços. “Estamos seguros que todas as camadas da população vão ter acesso aos produtos básicos, sublinhou.
Explicou que só a queda da oferta do frango é que pode gerar a subida do preço do frango, e isso só pode acontecer se os produtores nacionais retiverem a produção à espera de melhores preços. Mas aí, os ministérios da Indústria e Comércio e da Agricultura coordenam esforços no sentido de abrir importações e realizar fiscalizações regulares para evitar a manipulação.
(o País)