A Procuradoria Provincial da Zambézia diz que há três arguidos no processo-crime sobre a polémica embarcação adquirida pela Direcção dos Transportes e Comunicações da Zambézia, cujo negócio supostamente envolve a empresa da filha do governador provincial, Pio Matos.
O “caso da embarcação” que custou aos cofres de Estado cerca de dez milhões de Meticais, através de uma adjudicação directa a partir da Direcção Provincial dos Transportes para a empresa “ok corporation”, que alegadamente envolve a filha do governador da Zambézia, Pio Matos, está em fase de instrução ao nível da Procuradoria Provincial da Zambézia. O processo ostenta número 114/05/2024, de acordo com a porta-voz da Procuradoria Provincial da Zambézia, Cristina Chihale.
Para já, segundo explicou, não há novos sujeitos processuais, para além de três pessoas que já foram constituídas arguidos no processo já constituído, dentre os quais se destacam chefes de direcção.
De acordo com as informações fornecidas pela Procuradoria Provincial da Zambézia, afinal, a embarcação que se supunha que fosse para o distrito de Inhassunge, no contrato de aquisição, vem para o distrito de Chinde, até porque o respectivo administrador, Vidal Bila, recebeu das mãos do governador as chaves.