Venâncio Mondlane, Candidato à Presidência da República nas eleições de 09 de outubro, foi recebido na tarde da quinta-feira (18.07) por cânticos e rezas junto do ponto de desembarque do Aeroporto Internacional de Maputo (AIM). Portanto, chega, vindo da zona norte do País onde ficou 10 dias apresentando os cabeças de lista às eleições para as assembleias províncias e apresentação do pré-manifesto, poucas horas depois da CNE declarar a candidatura da Coligação Aliança Democrática nula para as eleições de outubro.
Em relação a exclusão, Venâncio Mondlane garantiu que a coligação vai recorrer junto do Conselho Constitucional (CC), pois para este, não faz sentido tal exclusão uma vez que o que a CNE devia ter feito, de acordo com os fundamentos que ela mesma trás, é anular a inscrição, pois fundamenta com elementos que tem a ver com a inscrição. Mas perde sentido, quando conclui chumbando a candidatura. “Não precisa ser jurista para perceber que a CNE foi infeliz. Toda a argumentação jurídica que ali aparece é apenas para justificar algo que querem ocultar e que querem manter os seus mandatos”, rebate.
Mondlane diz ainda, que já previam tal cenário, já que alguns vogais falam nos Mídias sobre as irregularidades que levaram a CAD a tombar. E por isso, se sente convicto em haver uma apreciação favorável do seu recurso junto do Constitucional. “Acredito que o Conselho Constitucional vai dar provimento ao nosso recurso. Vamos submeter, porque até já prevíamos porque alguns vogais já falavam em público”, finalizou Mondlane.
De ressalvar que a Coligação Aliança Democrática, que suporta a candidatura de Venâncio Mondlane, ainda não se pronunciou oficialmente sobre a sua exclusão das listas dos partidos que disputam as eleições para os membros das assembleias províncias e o parlamento nacional. (INTEGRITY)