Desde o primeiro caso, em Março passado, é a segunda vez, este ano, que um cidadão de origem asiática é vítima de rapto em plena luz do dia na Cidade de Maputo. À semelhança do primeiro, este rapto também foi antecedido de tiros para dispersar qualquer tentativa de ajuda.
A vítima é proprietária de uma farmácia na Avenida Joaquim Chissano, no mesmo local onde o crime ocorreu.
As testemunhas contaram que foi uma acção rápida e que os tiros causaram tanto pânico que não houve qualquer possibilidade de se aproximarem para socorrer a vítima.
“Eu só ouvi tiros de longe e não deu para aproximar, mas, logo que terminou, ouvimos, da funcionária daqui, que o senhor foi raptado. Conforme ouvi, eram quatro criminosos em dois carros”, contou uma testemunha.
Mesmo com algumas tentativas de contacto, a Polícia da República de Moçambique e o Serviço Nacional de Investigação não prestaram quaisquer informações.
De Janeiro até agora, este é o quarto rapto registado no país, de um total de 33.