Por: David Nhassengo
Alcançada e superada barreira dos 100 casos
Moçambique conta desde esta segunda-feira, 11 de Maio, com 103 casos de COVID-19, em virtude de, nas últimas 24 horas, as Autoridades Sanitárias terem diagnosticado 12 novos casos. Sofala e Inhambane juntam-se nas estatísticas.
Segundo os dados fornecidos pelo ministro da Saúde, Armindo Tiago, metade (06) dos novos casos foram diagnosticados em pacientes residentes em Cabo Delgado, dos quais 2 cidadãos moçambicanos de 29 e 60 anos; Uma moçambicana de 25 anos; Dois chineses de 45 e 57 anos, sendo o sexto de nacionalidade brasileira de 48 anos de idade
Em Sofala, foram diagnosticados 4 indivíduos com a nacionalidade moçambicana, dos quais duas crianças de sexo masculino com 7 meses de vida e outra de 10 anos. O terceiro e quatro infectados são mulheres de 24 e 52 anos.
Em Inhambane há um caso positivo identificado em um nacional de 29 anos de idade.
O 12º caso reportado é de um cidadão nacional, de 47 anos de idade, residente na Cidade da Matola, província de Maputo.
Conforme explicou o ministro da Saúde, estes números resultam da vigilância activa da suspeita e de rastreio de rotina nas unidades sanitárias, Ou seja, o vírus foi diagnosticado em indivíduos que se deslocaram voluntariamente ao hospital, com sintomas desta doença provocada pelo novo coronavírus.
Assim, Moçambique conta com 103 casos positivos de COVID-19, sendo 94 de transmissão local e 9 importados.
Sem novas notícias de recuperados, o número de indivíduos com a doença activa sobe assim para 69.
Refira-se que os 12 novos casos foram diagnosticados de um total de 250 testes realizados nas últimas 24 horas, ao que o País testou, até hoje, 4173 pessoas suspeitas.
NOTA AGUDA: O Governo continua bastante preocupado com o não cumprimento das medidas de prevenção por parte de alguns cidadãos nacionais, que se circunscreve no aumento da circulação e persistência de pessoas na via pública, na não observância do distanciamento social, bem como no não uso e/ou uso incorrecto da máscara. Este facto, sempre de acordo com o ministro da Saúde, terá impacto considerável no aumento de casos de COVID-19 no nosso País, contribuindo igualmente no aumento da mortalidade por esta doença tal como se observa nos outro País.