O Presidente da República chamou, hoje, e os líderes religiosos foram com propostas. Querem a reabertura das igrejas, nem que para tal seja necessário limitar o número de participantes. O pedido dos religiosos surge após a terceira prorrogação do Estado de Emergência, que traz relaxamento em alguns sectores, que não incluem igrejas
“Vamos Abordar dois temas: a COVID-19. Começaríamos por dar o ponto de situação de como estamos no nosso país, como temos estado a gerir este assunto e acabaremos também por comentar sobre o decreto que foi produzido na última semana (decreto sobre o Estado de Emergência) ”. Foram as curtas palavras do Presidente da República diante da imprensa, no frente-a-frente que teve com os líderes religiosos, acompanhados pela ministra da tutela, Helena Kida, para avaliar a situação da COVID-19 e analisar uma possível retoma aos cultos e missas.
E foi uma ocasião para os religiosos pedirem o relaxamento da proibição de concentrações para louvor e orações.
Kida foi a mandatada para falar aos jornalistas, que explica que os religiosos querem um tratamento igual ao da Educação, onde se pretende regressar as aulas mediantes determinadas condições.
“A proposta que os religiosos trazem é de um tratamento igual relativamente às outras actividades que já tiveram algum relaxamento. Parte das medidas tem que ver com a necessidade de limitar, por exemplo, o número de participantes por culto ou por evento, o que é pacífico”, explica, para detalhar que a limitação pode ser em função do espaço ou mesmo de um número concreto independentemente do espaço de concentração.
O Executivo entende, entretanto, que é preciso estruturar as ideias, mas não descarta a possibilidade de aceitar o pedido.
“Amanhã teremos esse encontro (para estruturar as ideias) entre o Ministério da Justiça Assuntos Constitucionais e Religiosos e os religiosos para amadurecermos e podermos amadurecermos as ideias e podermos trazer uma proposta mais uma proposta em concreto”.
Do encontro participaram também os ministros da Educação e do Interior. Aliás, um dos temas que estiveram na mesa de debate com os religiosos é a situação dos ataques armados. Sobre este tema, não houve nenhum pronunciamento à imprensa.
O País