“O ISCTAC deve processar Elídio Cuco para devolver o dinheiro ganho indevidamente”, diz Egídio Vaz

De Egidio Vaz  

“O meu amigo Elidio Cuco foi denunciado ao jornal Moz 24 horas. Dizem que não possui licenciatura na altura que fechava o mestrado.

Fatima Mimbire afirmou que existiam condições de continuar com o mestrado mesmo sem ter defendido, desde o momento em que tivesse terminado com as cadeiras.

De uma ou de outra maneira, parece-me que o Elídio foi preguiçoso. Este foi o problema dele. Poderia muito bem fechar a licenciatura enquanto já nos primeiros meses de mestrado. Não fez. Preferiu o caminho fácil. Ele não é o único. Temos muitos PhD, alguns dos quais muito famosos dessa praça que são trafulhas.

Quando são descobertos, as universidades simplesmente retiram o grau. Aconteceu com ministros na Suécia, Alemanha e Estados Unidos. Descoberta a fraude académica, principalmente o plágio de dissertações e teses, as universidades retiraram o grau e eles demitiram-se do governo.

O ISCTAC fez o mesmo. Descoberto que foi, retirou ao Elídio o grau de mestre. Ele pode readquiri-lo satisfeitas as formalidades. Deve ser licenciado, matricular-se no mestrado e estudar.
Vejo no ISCTAC uma atitude pontual, ao contrário de muitas outras universidades concorrentes que conhecemos aqui em Moçambique. Conhecemos casos de magistrados que plagiaram e nunca foi lhes retirado o grau de licenciado em ciências jurídicas. Um economista da prça, também grande plagiador e foi denunciado. Nunca lhe foi retirado o grau. E um jurista administrativista anda a fazer copy and past em suas consultorias para organizações não-governamentais, nunca lhe foi retirado o grau.

O ISCTAC é, por assim dizer, a primeira instituição que perentoriamente retira a alguém o grau. Mas falta ainda. Deve lhe processar para devolver o dinheiro ganho indevidamente.”

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