Sofala foi classificada como a melhor província expositora durante a quinquagésima quarta edição da FACIM 2018, seguida das províncias de Inhambane e Zambézia que ocuparam o segundo e terceiro lugar respetivamente.
Na ocasião, o Ministro da Indústria e Comércio, Ragendra de Sousa, disse que já é uma tradição a premiação daqueles que melhor se dedicaram na colocação dos seus bens e serviços.
No penúltimo dia da Feira Internacional de Maputo, dia considerado como sendo de Moçambique, Ragendra De Sousa felicitou a todos os laureados e mesmo aqueles que desta não puderam conquistar um lugar de pódio, pois para ele, a simples participação é já de por si só uma distinção.
“A todos aqueles que desta vez não chegaram a ser mencionados fica o desafio de se empenharem ainda mais, fortalecendo assim o nosso tecido empresarial, consolidando e ampliando a oferta de oportunidades de emprego para os nossos concidadãos. Saudamos aos expositores e países estrangeiros que se dignaram fazer-se ao país para connosco partilharem este momento. Queremos que a vossa presença seja um compromisso de connosco crescerem e com vantagens recíprocas” disse.
O dirigente disse que FACIM é hoje uma marca indiscutível da nossa moçambicanidade e uma referência incontornável no contexto de promoção de negócios e investimentos à escala planetária.
No plano interno crescem as iniciativas visando emprestar à feira a dignidade e o respeito que ela merece como a maior e a mais importante montra nacional.
É neste contexto que a nível das províncias e de forma muito particular para esta edição, várias feiras foram ensaiadas com o fito de assegurar a selecção do que efectivamente existe de melhor em cada província para ser exibido na montra-mor.
“Congratulamo-nos ao constatar que esse esforço resultou numa maior qualidade dos bens expostos onde a inovação, o valor acrescentado e a embalagem jogam um papel crucial. É gratificante testemunhar in loco, o impacto das políticas do nosso governo que ditam o desenvolvimento económico e sustentável da nossa economia.
A forma como a exposição se encontra estruturada, espelha de maneira inequívoca as grandes realizações que o pais registou na luta pela sua afirmação no quadro global da economia emergente do nosso continente e do mundo. Orgulha-nos afirmar que Moçambique está efectivamente, na rota de desenvolvimento”, acrescentou De Sousa.
“A paz, a estabilidade, a reconciliação nacional, a democracia multipartidária e a boa governação são uma realidade inquestionável que se consolidam no quotidiano e que têm contribuído para a valorização da Independência Nacional, duramente conquistada. Neste ambiente político, mais moçambicanos se engajam em actividades para o crescimento económico. Neste ambiente político, consolidamos a Unidade Nacional e as parcerias nacionais e internacionais. Neste ambiente político, também continuamos a atrair mais investimento público e privado, nacional e estrangeiro”, referiu a fonte que temos vindo a citar.
Para o ministro da Indústria e Comércio, estes factores, no seu conjunto, contribuem para os níveis de desenvolvimento socio-económico que estamos a registar e que a todos nós devem orgulhar. Devemos continuar empenhados, na melhoria da produção e produtividade, desígnio nacional, agenda de todos os moçambicanos, homens e mulheres, no campo e na cidade, do Rovuma ao Maputo e do Indico ao Zumbo.
De Sousa lembrou que o Plano Quinquenal Governo tem no pilar das relações económicas, a problemática da formação humana, condição básica para a produção de homens capazes de sustentar o desenvolvimento que todos almejamos.
“Só podemos lograr aumentar os níveis de produção e de produtividade se tivermos homens devidamente treinados, motivados, capacitados e com clareza de para onde queremos chegar. O que podemos testemunhar no pavilhão de Moçambique, onde se localizam as amostras das nossas províncias, impressionou-nos bastante os esforços em curso para o melhoramento das suas amostras. Embora de forma tímida já que se mostra ainda com alguma dispersão, produtos semi-processados e ou mesmo processados. O mesmo se pode dizer em termos de embalagens. O que é de enaltecer e nos encoraja”, destacou De Sousa
Por outro lado, o titular da pasta da Indústria e Comércio mostrou-se preocupado com a falta de integração e ligações entre os produtores para suprir a falta de escala.
“Deixamos aos nossos operadores do comércio o desafio de continuarem a alargar e a diversificar a linha de produtos de exportação de igual modo que a elevar o nível de transformação dentro do país. O governo, através das distintas instituições, continuará criando mecanismos e facilitando para que este desiderato seja materializado. A Agência para a Promoção de Investimento e Exportações – APIEX deverá empenhar-se mais na busca das mais diversas formas de apoio às empresas nacionais, orientando-as para aquilo que é o seu manancial em termos de ideias e capacidades produtivas, proporcionando as condições adequadas para que os seus produtos estejam além-fronteiras” afirmou De Sousa
No que diz respeito a bolsas de contacto, empresários de diferentes ramos mostraram-se satisfeitos com a visibilidade que a feira emprestou às suas empresas, contribuindo, sobretudo, para a firmação de parcerias.
O evento juntou centenas de empresas nacionais e internacionais. Representantes de instituições internacionais dizem estar bastante satisfeitos e que a maior montra de negócios e prestação de serviços do país, FACIM serviu para fazer muitos contactos.
As instituições nacionais consideram que o nível de organização da presente edição da FACIM foi positiva, além de possibilitar maior celeridade no intercâmbio comercial, demonstrando a pujança económica do país.
O País