O comando-geral da Polícia chamou, ontem terça-feira(18), a imprensa, conforme o habitual, para dar o ponto de situação sobre a situação criminal nos últimos sete dias.
Foi no mesmo período em que dois casos voltaram a evidenciar a criminalidade violenta na cidade de Maputo.
O primeiro data de 8 de Outubro. Jeremias Pondeca é assassinado por desconhecidos na zona da Costa do Sol com duas balas na cabeça e duas no abdómen quando fazia seus exercicios de rotina.
O Ministro do Interior anunciou, dias depois, a criação de uma equipa multissectorial da polícia para encontrar os assassinos do ex-deputado e membro da delegação da Renamo no diálogo político.
No briefing de ontem, o porta-voz do comando-geral, Inácio Dina, reconheceu que ainda não há avanços para o esclarecimento do crime e remeteu a responsabilidade de anunciar novidades sobre o assunto a comissão criada.
“A investigação continua e está sob alçada de equipas que foram constituídas nas mais diversas especialidades e elas é que detém a informação privilegiada em relação ao avanço, pois estão a trabalhar com os instrutores do processo com liderança do ministério público”.comentou o porta-voz.
A polícia disse ainda que continua a investigar
o baleamento do empresário Faruk Ayob. A corporação diz que também não há avanços, apesar de estar na posse de “vestígios de sangue, marca da viatura, além do facto da vítima estar viva e existirem indivíduos que presenciaram o caso”, elementos que constituem mais valia para o esclarecimento do caso. Entretanto, a corporação pede colaboração de quem tenha alguma informação.
“É necessário que haja predisposição dos cidadãos em prestar informação à polícia, porque isto ajuda e facilitar o esclarecimento”, adiantou Dina, convencido de que o esclarecimento deste caso vai prevenir possíveis casos similares, no futuro.
Fonte: o País