NYUSI E A PROCURADORIA POSSUEM TODOS INSTRUMENTOS LEGAIS PARA PERMITIREM A PRISÃO DE DHLAKAMA

Manter a lei e a ordem é responsabilidade das autoridades civis. É tarefa da polícia e/ou das forças de segurança, que são especialmente equipadas, organizadas e treinadas para essas missões.

 

Por: Eurico Nelson Mavie

 

“O terrorista é um sanguinário, age para destruir outros e a si mesmo, por conta própria ou manipulado, seguindo razões políticas, religiosas, económicas, particulares, psicológicas, psicopatas, geralmente financiado por terceiros e preparado para seus crimes contra alvos específicos ou mesmo inocentes. Trata-se de uma arma perigosa ambulante humana pronta para matar e destruir”.

 

– Hélio Oliveira –

Manter a lei e a ordem é responsabilidade das autoridades civis. É tarefa da polícia e/ou das forças de segurança, que são especialmente equipadas, organizadas e treinadas para essas missões.

O papel básico das forças armadas de um Estado é defender o território nacional contra as ameaças externas (conflito armado internacional) e lidar com as situações de conflito armado interno. No entanto, as forças armadas podem ser chamadas a assistir às autoridades civis para lidar com eventuais níveis de violência mais baixos do que os encontrados nos conflitos armados que podem ser classificados como tensões e distúrbios internos.

Os distúrbios podem envolver um alto nível de violência até porque os atores não-estatais podem estar bem organizados. Segundo o CICV (2009), os distúrbios são atos de desordem pública acompanhados de violência. No caso das tensões, pode não haver violência, mas o Estado pode recorrer a práticas como as prisões em massa de opositores e a suspensão de determinados direitos humanos, quase sempre com a intenção de evitar que a situação degenere em um distúrbio. Os distúrbios e as tensões podem terminar em situações que ameacem a existência da nação e levar o governo a declarar estado de emergência.

Analisando o extrato acima, julgo não haver dúvidas em classificar as atitudes macabras da renamo. Confesso, que eu e tantos outros moçambicanos, rigozejamo-nos ao ver o líder da renamo, saindo da parte incerta para um a vida que se presumia normal.

Foi motivo de alegria porque ficamos com a percepção que Dhlakama pretendia regressar a cena política e reconciliar-se com os moçambicanos, sobretudo com as famílias que perderam seus entes queridos nesse alvoroço, provocado pelos seus homens cruéis e sanguinários. Mas estavamos enganados, porque a parte incerta é que sustenta as suas revendicações inconstitucionais.

Na verdade a renamo tornou-se num partido moribundo, sem mais capacidades de ombrear com outros actores políticos. Que exigências a renamo colocou e o Governo não cedeu?

A renamo não pode continuar a manter o povo refém das suas exigências, como se estivessemos num galinheiro, onde cada um pode fazer das suas, até porque no galinheiro há sempre um galo que mantém a ordem.

Moçambique é um Estado Soberano em que as normas e decisões elaboradas pelo Estado prevalecem sobre as normas e decisões emanadas de grupos sociais intermediários.

A soberania é inalienável e indivisível. recorde-se que após o consenso entre o líder da renamo e o antigo Presidente da República Armando Guebuza, que culminou com a participação da renamo nas eleições de 15 de Outubro de 2014, Dhlakama não fez mensão a nenhuma região autónoma nos seus comícios, porque sabia muito bem que o país é uno e indivisível.

Nenhum candidato as Presidenciais concorreu para governar as províncias de forma isolada, mas sim o país no seu todo, então donde vem essa estranha pretensão? e quem financiou as deslocações do líder da renamo pelas regiões Centro e Norte, que lhe levaram novamente a parte incerta?

Os moçambicanos devem estar atentos e denunciar quaisquer forma de ameaça a integridade e a Soberania Nacional. Aos patrões de Dhlakama, que não continuem semeando caos em troca da pilhagem e exploração desenfreada dos nossos recursos, porque sabemos que esse é o objectivo final de todo esse alvoroço. Mesmo com as ameaças de dividir o país, de incendiar a capital moçambicana, a renamo e seu líder já não enganam a ninguem, o povo já se apercebeu que a renamo não tem estofo para manter-se na cena política, e usa suas armas como instrumento de matança e intimidação para tomar de assalto o poder. Que povo é esse que a renamo diz lutar por ele? Quando no fim dia, assalta Postos de Saúde, rouba medicamentos e vandaliza esquadras? Essas sabotagens a quem afectam? Ao Estado ou ao povo?

Aos comissários da renamo, aqui do asfalto, disfarçados de analistas políticos, que não venham tentar escamotear a verdade ao povo, porque o próprio Comandante em Chefe das matanças, disse de viva voz “mandei atacar os comboios da Vale porque comem com a Frelimo”.

 

Ora, as mais-valias dessa Empresa beneficiam a Frelimo ou ao Estado? E por seu intermédio ao povo? Aqui, já não estamos em sede de supostos homens armados da renamo, são e sempre foram os mesmos homens da renamo.

Ao Presidente Nyusi, o apelo é que não permita que Dhlakama continue semeando caos e terror as populações, que continue no seu desdobramento na busca de soluções tendentes a resolução desse embrógleo e que o diálogo permanente e contínuo primem no leque das possíveis alternativas para amainar essa nossa hipertensão que é Afonso Macacho Marceta Dhlakama.

Fonte: Eurico Nelson Mavie/ Folha de Maputo

 

 

2 comentários

  1. Kkkkkkkkkkkkkkkk Fonte: Eurico Nelson Mavie/ Folha de Maputo, es engraçado. Fala da dívida de mesmo jeito irmão que eu vou é levar-te a sério, fala da compra de material bélico, das terras que Guebuza doa para seus patrões, fala crise social e econômica que vem se agravando no país dia pós dia. Para se ser lambibota irmão Fonte: Eurico Nelson Mavie/ Folha de Maputo, a vida no pais esta cara, não pela guerra travada no sul, mas sim pelo saque de quem você bajula. Sem mais tenha vergonha em escrever isso, pelos teus filhos, sobrinhos, irmãos, primos, pais e pelo povo que o seu mínimo salário já não é pqr para uma simples sexta básica.

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