Depois de ter sido contratada em abril de 2023 com o principal objectivo de revitalizar a “moribunda companhia de bandeira” Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), eis que desde o dia 12 de setembro que a empresa sul-africana, aliados do Ministro dos Transportes e Comunicações (MTC), Mateus Magala, Fly Modern Ark retirou-se da gestão da LAM.
Segundo fontes internas, o acordo entre as duas empresas terminou, uma vez que a LAM tem uma nova direcção que tem a dura responsabilidade de reverter o quadro actual de uma empresa incumpridora de horários dos voos, problemas mecânicos intermináveis das aeronaves, assim como, de coadjuvar as autoridades judiciais no processo que corre contra os antigos gestores da companhia.
A Fly Modern Ark encontrava uma divida de mais 300 milhões de USD, mas com os projectos que estavam a ser implementados e com o desmantelamento dos esquemas de desvio de receitas, a dívida reduziu, tendo em agosto do presente ano, a dita companhia de bandeira anunciado que só no primeiro semestre do presente ano facturou mais de 60 milhões de USD e que o próximo passo será de aquisição de quatro aviões.
A LAM é actualmente presidida pelo experiente Américo Muchanga e acredita-se que a médio e longo prazo, os problemas actuais venham a ser resolvidos com o aumento da frota e aperfeiçoamento cada vez mais da mão de obra.
De referir que até neste momento, a LAM opera praticamente sozinha no mercado nacional, facto apontado como uma das causas para a não prestação de serviços de qualidade porque não possui nenhuma concorrência e as pessoas precisam movimentar-se rapidamente pelo País vivem reféns da empresa ou acabam preferindo optar pelos milhões de buracos da Estrada Nacional (EN1). (O.O.)