Egídio Vaz alerta Bang o perigo que corre caso Bang não tome cuidado o seu canal

Egídio Vaz alerta Bang o perigo que corre Caso Bang não tome cuidado o seu canal terá o mesmo fim da sua antiga televisão EcoTV por conta de certos apresentadores do seu canal.

O Cavalo de Troia

Na mitologia grega, Cavalo de Troia refere-se a um grande cavalo de madeira construído pelos gregos durante a Guerra de Troia, como um estratagema decisivo para a conquista da cidade fortificada de Troia, cujas ruínas estão em terras hoje turcas. Tomado pelos troianos como um símbolo de sua vitória, foi carregado para dentro das muralhas, sem saberem que em seu interior se ocultava o inimigo. À noite, guerreiros saem do cavalo, dominam as sentinelas e possibilitam a entrada do exército grego, levando a cidade à ruína.

Podemos estar a assistir a uma tática similar em Moçambique, principalmente no mundo de ShowBizz, com a recente inauguração da TV do Bang. Explico-me.

A Strong TV recrutou os maiores influenciadores mediáticos de Maputo, e, cada um, possui um programa ou no mínimo espaço de antena naquela televisão. Tem sido nesses espaços que eles lançam ataques pessoais a adversários de Labels adversários ou a alvos estratégicos de concorrência. Às vezes, esses influenciadores iniciam os ataques em suas páginas oficiais ou não das redes sociais e depois de reacções, levam tais “debates” ou mexericos à televisão. O Cavalo de troia, diga-se, entrou cedo à cidade. Se na mitologia grega o cavalo foi a tática decisiva, na realidade moçambicana, é a primeira tática que está sendo usada. E, diga-se, o resultado pode ser mau e o efeito boomerang.

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Há dias o Mr. Bow afirmou que recolhera crianças DA RUA para lhes dar um almoço alusivo ao Natal após o qual os devolveu “aos seus pontos”, ou seja, à rua. Alguns pais insurgiram-se a notícia repondo a verdade, ao desmentirem o facto. Daí, surgiu a crítica “à moçambicana”, toda ela centrada na chacota e ódio. Na verdade, esta onda de “condenação” não pode ser analisada fora do contexto “contestatário” e competitivo em que Bow se encontra, vis-à-vis os seus principais concorrentes e que tem no seu mais recente HIT como estopim. Na sua mais recente música, Mr. Bow afirma que parou propositadamente de lançar músicas para ver se os outros fizessem a sua vez. Mas, vendo que o “povo” estava sendo castigado pela inércia e, provavelmente preguiça dos seus adversários, ele decidiu saciar a ansiedade do povo. Eis que o mexerico começa. Foi daí que os bisbilhoteiros se esforçaram em pôr Mr. Bow contra os seus adversários e colegas em entrevistas, “talk shows”, redes sociais, etc. Até “JERUSALEMA” foi chamado à colação, desta vez como álibi contra os seus mais recentes lançamentos e por ali, pôr em causa o seu magistério.

Se Mr Bow tivesse convivido com filhos de artistas iguais, esse facto teria sido menos honroso? A resposta é NÃO. Se Mr. Bow tivesse recolhido meninos do seu bairro, como sugere que tenha acontecido, a acreditar nos “revisionistas”, esse facto deixa de ser relevante? Não. A referência a “criança da rua” é essencialmente relevante para desprestigiar todo gesto BOM feito pelo casal? NÃO é relevante. A reacção dos revisionistas é essencialmente proporcional ao “dano” causado? Não é. POR QUE ENTÃO ESSA REAÇÃO EXAGERADA? Leia, para conhecer a resposta, os primeiros três parágrafos desse texto.

Como afirmou o Professor Macamo há quase 20 anos, uma virgem é só virgem porque nós atribuímos a certas partes dos seus órgãos reprodutores determinados significados. Sem esses significados uma virgem não é nada. De entre os artistas, ninguém ainda deu um almoço ao número igual de crianças e isso lhes pesa a consciência ou no mínimo, cria-lhes o ???? – ???? ?? ??????? ???, ?? ????, ???? ?? ????? ?? ????, ??? ?? ??????????? ??? ??? ??????????? ????????? ?? ????? ? ??? ?? ?????? ??????? ???ã? ? ?????, ????????? ? ??????????? ?? ??????. E num contexto de competição, tal sentimento é combustibilizado pelas redes sociais, pela televisão e principalmente pelos fazedores de opinião e influenciadores digitais.

A Bang Entretenimento tem agora um potente canhão para perseguir e aniquilar os seus competidores através da sua TV ou apresentadores e influenciadores digitais, que perpetuam conversas e discussões centradas no desgaste de imagem dos competidores. É batota, se continuar assim e a médio prazo, pode cair no descredito à nascença.

De resto, é preciso que o próprio Mr. Bow se aconselhe por pessoas sérias que conhecem a arte de comunicar que, em situações similares, sejam capazes de orientá-lo da melhor forma. O problema não seria problema caso tivesse reagido de forma assertiva na primeira oportunidade.

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