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Cinco jovens moçambicanos assassinados em Joanesburgo

Os corpos de cinco jovens imigrantes moçambicanos assassinados no último fim-de-semana, em locais separados, na região de Joanesburgo vão ser transladados este fim-de-semana para Maputo.

Na região das minas de platina, um mineiro moçambicano, detido em estado de embriaguez pela Polícia, foi encontrado morto na sua cela no dia seguinte. A Policia alega que o mineiro se suicidou.

O delegado do ministério do Trabalho de Moçambique desconfia as declarações da Polócia e exige autópsia.

A informação sobre os assassinatos foi confirmada no final desta quarta-feira por alguns familiares das vítimas.

Em todos os cinco casos, os autores dos crimes e os motivos são ainda desconhecidos.

A família de Moisés Raimundo, 38 anos, apunhalado no peito na noite de Sábado quando celebrava o seu aniversario natalício esta muito traumatizada, pois desconhece o motivo do crime, cujo autor está a monte.

Um membro da família conta que o malogrado, sua esposa e amigos estavam a divertir-se num restaurante-bar em Regents Park, sul de Joanesburgo.

Moisés Raimundo saiu por algum instante e vinte minutos depois foi encontrado estatelado no chão banhado em sangue.

Moisés Raimundo deixa viúva e três crianças menores de idade. Entretanto, algumas horas depois, no mesmo local e no mesmo dia em que o jovem Moisés Raimundo foi assassinado, um funcionário da delegação do Ministério moçambicano do Trabalho na África do Sul sofreu agressões físicas e roubaram-lhe o carro da instituição.

No mesmo fim-de-semana, três jovens foram brutalmente assassinados no bairro de Voslurus, cerca de 40 quilómetros mais a sul de Joanesburgo.

Um dos familiares das vitimas, Elias Mandlaze, disse à VOA que no total foram cinco jovens mortos no mesmo local, três dos quais moçambicanos, mas a Policia ainda não tem pistas do paradeiro dos criminosos nem os motivos do crime.

A líder da comunidade moçambicana e empresária, Amélia Nhantumbo, disse que os corpos das vitimas vão ser transladados neste Sábado para efeitos de funeral em Maputo, capital de Moçambique.

Pelo menos 10 moçambicanos foram assassinados em locais separados em menos de um mês na região de JHB.

VOA

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