O SECRETÁRIO-GERAL do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), José Manuel, defendeu ontem, em Nampula, a prorrogação do recenseamento eleitoral em todo o país

MDM quer prorrogação do recenseamento eleitoral

O SECRETÁRIO-GERAL do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), José Manuel, defendeu ontem, em Nampula, a prorrogação do recenseamento eleitoral em todo o país, cujo prazo terminou no dia 17 de Maio em curso.

Segundo este membro do segundo maior partido da oposição, a prorrogação serviria para compensar os problemas operacionais detectados nos primeiros dias do recenseamento em várias zonas do país.

José Manuel falava no final da sua visita, de uma semana, à província de Nampula. “O recenseamento deveria ser prolongado por mais alguns dias porque houve locais onde, nos primeiros dias, ou por dificuldades técnicas ou de operação dos próprios brigadistas, muitas pessoas não conseguiram recensear-se”, argumentou.

De acordo com a AIM, o dirigente do MDM apontou o dedo aos órgãos eleitorais acusando-os de terem criado “problemas artificiais” em algumas zonas do país.

“Houve zonas onde tudo decorreu sem qualquer problema, creio que era onde algumas forças consideram que gozam da simpatia dos potenciais eleitores. Considero que quem fez isso foram o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e a Comissão Nacional de Eleições (CNE), a mando de quem, não sei”.

Para José Manuel, os órgãos eleitorais devem trabalhar com clareza, justiça e imparcialidade para que se evitem problemas no país no futuro.

Entretanto, a fonte não descartou a possibilidade da sua formação política fazer alianças com outros partidos tendo em vista as eleições de Outubro.

No balanço da sua visita a Nampula, José Manuel disse que trabalhou com as bases em todos os sete distritos autárquicos onde ouviu relatos de problemas ligados ao recenseamento.

“Os nossos militantes queixaram-se também de que muitas pessoas se dirigem ou são transportadas para distritos autárquicos onde não residem, para se recensearem com o beneplácito das autoridades locais”, disse.

JN

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