O Tribunal Judicial da Província de Maputo agendou para amanhã, a leitura da sentença do processo sobre o assassinato do Procurador Marcelino Vilanculo, no qual é ré Edith D`Campta da Camara Cylindo.

Sentença do processo sobre o assassinato do Procurador Marcelino Vilanculo proferida amanhã

O Tribunal Judicial da Província de Maputo agendou para amanhã, a leitura da sentença do processo sobre o assassinato do Procurador Marcelino Vilanculo, no qual é ré Edith D`Campta da Camara Cylindo.

A sentença será lida nas instalações do Estabelecimento Penitenciário Preventivo da Cidade de Maputo (antiga Cadeia Civil). Por razões de segurança, o Tribunal transferiu-se para a cadeia onde a ré se encontra detida.

Única ré neste processo, Edith Cylindo negou, durante a audiência de julgamento, que tenha feito parte do grupo de criminosos que ceifou a vida ao magistrado do Ministério Público, uma ocorrência de 11 de Abril de 2016, defronte da sua residência, no bairro Tsalala, Município da Matola. Repetidas vezes, Cylindo disse não ter nenhum motivo pessoal para estar envolvida no grupo que assassinou o magistrado. Negou, igualmente, ter seguido a rotina da vítima ou captado imagens para fornecer aos atirados, segundo consta dos autos.

Nos autos consta que foram depositados mais de dois milhões e duzentos mil meticais na sua conta, em diferentes parcelas e balcões, isto do dia 29 de Março a 11 de Abril de 2016. Curiosamente, segundo o representante do Ministério Público neste processo, Victor Chau, no dia 11 de Abril, data em que foi assassinado o procurador Marcelino Vilanculo, foi depositado um montante de um milhão de meticais na conta da ré.

A ré Edith Cylindo, jurista de profissão e que trabalhou em dois bancos da praça e na direcção de Economia e Finanças da cidade de Maputo, justificou estas transações dizendo que o valor em causa é produto dos seus negócios, com realce, segundo ela, para a venda de roupa, arrendamento de uma casa do pai em Pemba, província de Cabo Delgado, do empréstimo informal que fazia a determinadas pessoas que devolviam o valor com juros, de câmbios de dólares e da assessoria prestada a uma empresa ligada à área mineira.

Fonte: Jornal Notícias

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