Emerson Miranda

Carta aberta para Emerson Miranda

Por: José Carlo Maria Xpião

ASSUNTO: A RUBRICA “FACTOS DA SEMANA NO/DO BIG BOX SHOW”

Ilustre, antes de avançar com qualquer eventual entrelinha queira aceitar as minhas saudações que envio com muito agrado, sinceridade, paz, alegria e cordialidade.
Tenho acompanhado com extremo rigor o seu programa, verifiquei que há novas abordagens, aliás, é isso que os telespectadores procuram nos programas de entretenimento, não apenas se dedicar a passar músicas o que acaba confusionando àqueles que pouco compreendem de Televisão e o significado do género deste programa, pelo que afirmam de forma categórica que entretenimento é feito apenas de música, não concordo!

Boss, em Moçambique temos poucos programas de entretenimento diversificado pois estes dão mais vida a música, como consequência negativa disso, há muitos cantores sem qualidade devido a forte promoção do espaço musical e os programas acabam sendo monótonos, iguais e sem requintes apreciáveis, francamente, haja criatividade.

Num país em que muitos apresentadores querem servir “beef’s” ainda que sem limão nem sal, quando aparece um a trazer mariscos e verduras para mim tem créditos a pontuar, lembrando que alimentação equilibrada e diversificada faz bem a saúde!

O objectivo desta carta é de fazer análises em relação a postura dos convidados residentes ou não do quadro “Factos da Semana” que passa no seu programa.
Meu caro, as figuras que vão para aquela rubrica devem respeitar as opiniões dos outros, enquanto um fala que haja silêncio dos demais até que você entre para intervir como mediador e moderador do debate ou após o fim do pensamento.
Que evite-se enaltecer um ídolo ofendendo o outro, ninguém é mais importante que alguém aqui, apenas há gostos relactivos, pelo que não pode se abrir momentos para discussões emocionais e sim lógicas.

Existem técnicas próprias para dar opinião nos meios de massa, não é a pessoa chegar nos estúdios do grupo Soico e falar como se estivesse no mercado de sexta categoria gritando ou fazendo explanações que ferem a audiência.
Um outro aspecto não menos importante, quando se é “famoso” há muita responsabilidade com a sociedade, precisa ter muito cuidado na postura comportamental e linguística, aliás, essas são condições básicas de convivência social.

Há 18 anos a media antes de chamar um fulano para intervir era feito um trabalho muito sério, a produção levantava ficha do individuo no sentido de compreender até que ponto a pessoa está capacitada para explanar em público.
Para o quadro supracitado, as figuras residentes estão a altura de responder a demanda, mas recomendo que devem fazer o TPC, troquem-se de “factos da semana” em tempo útil para melhores abordagens.

Gosto da sinceridade do Becax, mas deve comunicar tendo em conta que há uma audiência mista atenta e precisa aprender a sentar melhor, aprecio as abordagens do Dj Beat Keepa, muito calmo e eloquente, a Professora Iva é um mimo de pessoa só que ainda não tem técnicas de manipulação do microfone, diminuir ansiedade.
Finalmente, Altino Mandlaze, fica nervoso com muita facilidade principalmente quando é contra-argumentado, o jovem quase tira lágrimas, mas este é um veterano treinado e tem tido boa sequência nas suas abordagens.

A terminar, quero felicitar pelo trabalho excelente que tem realizado com a sua equipe”.

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