Dois indivíduos  indiciados no assalto a uma mulher e roubo de 720.500 meticais anteontem à entrada do Banco Único (BU), na Beira, foram neutralizados pela Polícia

Neutralizados na Munhava após tiroteio dois indiciados no assalto à entrada de banco

Dois indivíduos  indiciados no assalto a uma mulher e roubo de 720.500 meticais no dia 16 do corrente mês à entrada do Banco Único (BU), na Beira, foram neutralizados pela Polícia, após troca de tiros, que resultou em ferimentos, tanto a ambos como a um agente da autoridade e uma cidadã que passava pela rua, daí o seu internamento no Hospital Central da Beira (HCB).

De acordo com as autoridades, Stélio Jorge e Rachide Alberto, ora hospitalizados, são dois dos três indivíduos que se apoderaram do dinheiro que Zarina Mariana Gildo, trabalhadora da empresa privada Ferrox, pretendia depositar, cerca das 7:00 da manhã da quinta-feira, quando foi atacada antes de alcançar a porta do BU, junto ao “Diário de Moçambique”.
O trabalho policial efectuado após o roubo à mão armada e disparos visando impedir a intervenção de agente de segurança privada que guarnece o referido estabelecimento, culminou, ontem, com a neutralização dos presumíveis elementos da quadrilha, na Munhava.

Stélio Jorge e Rachide Alberto foram feridos quando tentavam fugir, quando se aperceberam da presença de agentes da PRM no seu encalço.

O primeiro encontra-se a receber tratamentos numa das salas do banco de socorros e outro no bloco operatório, devido aos ferimentos provocados por balas durante o tiroteio.

Os bandidos atingiram com uma bala, a coxa direita de um dos agentes envolvido na operação.  O mesmo projéctil ou outro perdido feriu uma mulher que responde pelo nome de Ermelinda João, que na altura passava pela via pública, onde os presumíveis assaltantes estavam a ser neutralizados.

Parco em palavras, Stélio Jorge negou fazer parte da quadrilha, precisando que não sabe nada sobre o assalto e roubo de dinheiro. Afirmou que na altura do incidente estava na boleia da mota de um tal Rachide Alberto que disse não conhecer.

Questionado sobre como se explica estar na boleia de motorizada conduzia por uma pessoa desconhecida, Stélio Jorge respondeu:
“Não sei de nada. Estava numa boleia na mota de Rachide. De repente, vi o Polícia a paisana a mandar-me parar e a dizer para que não me mexesse. Cheguei a pensar que se tratava de um bandido. Não tínhamos arma senão o próprio Polícia que nos baleou” – referiu.
O porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Sofala, Daniel Macuácua, disse que após a consumação do ilícito, a corporação início com uma investigação que culminou com a neutralização de dois indivíduos. Durante a operação, houve troca de tiros e uma das balas atingiu a coxa direita de um dos elementos da Polícia e o pé de uma mulher que passava pelas proximidades.

“A Polícia continua a trabalhar no sentido de neutralizar o terceiro elemento do grupo, para além da recuperação da arma, do valor roubado e da viatura usada durante a acção. Todas as linhas operativas e as fontes estão neste momento activadas” – referiu.
Entretanto, o porta-voz do HCB, Ricardo Molinho, disse que dos dois indiciados de prática de assalto e roubo de dinheiro, Rachide Alberto encontra-se em situação grave e, por isso, sob cuidados intensivos no bloco operatório, Stélio Jorge está estável.
Ermelinda João sofreu uma fractura na perna direita, encontrando-se internada na ortopedia, enquanto o agente da Polícia está a receber tratamentos na cirurgia.

Imagem meramente ilustrativa

 

Diário de Moçambique

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *