Afonso Dhlakama, diz que poderá prorrogar a trégua desde que Nyusi

Afonso Dhlakama diz que poderá prorrogar a trégua desde que Nyusi corresponda com os acordos que teve consigo via telefone

O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, diz que poderá prorrogar a trégua desde que o Presidente da República corresponda com os acordos que teve consigo via telefone. A informação foi revelada durante uma teleconferência decorrida, ontem, na cidade de Chimoio. 

Dhlakama assumi que a trégua de 60 dias são poucos e admite a possibilidade de decretar uma trégua sem prazos, mas condiciona o facto à celeridade nas negociações. 

Estou a planificar uma maneira de alargar a trégua, 60 dias são poucos, sim, foi apenas um sinal de paz. 60 dias serão poucos, vamos alargar para mais. Poderei dar até uma trégua sem prazos desde que a Frelimo corresponda, porque há coisas que eu tenho combinado com o meu irmão Nyusi e ele não têm vindo a cumprir nos termos combinados. Tenho paciência porque comecei com (os Presidentes) Chissano, Guebuza, se calhar ele é o último. Quero garantir que poderei dar trégua sem prazo se, a partir de hoje até por aí os dias 20 ou 25 de Abril, o meu irmão Presidente da República corresponder com aquilo que temos vindo a falar”, disse o líder da Renamo.

Reagindo sobre o convite a si formulado por um grupo de organizações da sociedade civil para ser painelista na cimeira sobre a paz, a qual terá lugar na cidade da Beira, o líder da “perdiz” disse que não estará presente por razões de segurança.

Eles sabem que por razões de segurança não posso ir à Beira participar nesta conferência, mas quero acreditar que alguns membros, ou mesmo o secretário-geral, chefes de departamentos, a chefe da bancada ou outros quadros do partido tenham sido convidados. Portanto, não estarei presente nesta conferência porque ainda me encontro nas matas. Participarei em várias conferências quando estiver já a andar aí na cidade”, explicou Afonso Dhlakama.

O líder da Renamo comentou sobre a visita da Governadora de Sofala ao seu pai. Para Dhlakama, o seu progenitor foi visitado na qualidade de régulo da região de Mangunde e não como pai de um político.

[O País]

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