Homens Armados da Renamo assassinam dois secretários da Frelimo em Sofala

Segundo o jornal electrónico mozmassoko, Homens Armados do maior partido da oposição em Moçambique, assassinaram dois secretários da Frelimo em Sofala, avançou a Polícia da República de Moçambique.
Em contacto com a Rádio Moçambique, o  porta-voz do comando da PRM, ao nível da província central de Sofala, Daniel Macuácua, disse que os comandados por Afonso Dhlakama deslocaram-se a três residências onde balearam três indivíduos membros do partido Frelimo, dois dos quais perderam a vida no local e o terceiro foi ferido com gravidade, devido aos disparos.
“Tomamos conhecimento dos factos, a Força deslocou-se prontamente para o local onde se encontra a fazer um trabalho visando a neutralização dos autores deste macabro crime, que são os homens armados da Renamo”, disse o porta-voz do comando da PRM, em Sofala, Daniel Macuácua, citado pela Rádio Moçambique.
Um dos secretários do comité de círculo da Frelimo, Bernardo Gimo, ferido gravemente na incursão armada da Renamo, disse ter vivido um momento de terror.
“Quatro tinham armas e seis tinham catanas, eles vinham recrutando os secretários das células do partido e círculos. Quando chegaram à minha casa, acordaram-me. Então a minha esposa abriu a porta, eu segui atrás. Lá fora pegaram e me amarraram, fomos até lá no mato, então o comandante mandou-nos parar. Quando acabaram de fumar, disseram —é bom deixar estes homens aqui para a Frelimo encontrar e eles mortos—. Eu já tinha medo, que aí é a minha morte. Então mandaram sentar. Puseram bala na câmara, manipularam a arma e começou com o amigo que estava em primeiro lugar, deu um tiro na cabeça..”, disse Bernardo Gimo, em contacto com a RM.
(Mozmassoko 31/10/2016)

2 comentários

  1. Mas isso tudo a culpa de quem é mesmo? Olha meus caros compatriotas mocambicanos é melhor abrir olhos porque esta guerra ainda nao se sabe o paradelo dela, os nossos governanates estão sempre a dizerem qui estao em diálogo mas este diálogo nao tem sucesso então só ainda nao sabemos onde vai parar

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